Aumentam os preparativos para que a Força de Segurança Global reprima a violência no Haiti

Empreiteiros estavam sendo transportados para ajudar a proteger o aeroporto antes de construir ali uma base de operações para a força de segurança internacional. Mais aviões transportando empreiteiros e equipamentos de construção eram esperados nos próximos dias.

“O envio da missão multinacional de apoio à segurança no Haiti é urgente e estamos fazendo tudo o que podemos para alcançar esse objetivo”, disse Brian A. Nichols, secretário de Estado adjunto para assuntos do Hemisfério Ocidental, aos repórteres na semana passada. Cada dia que passa é uma oportunidade perdida de proporcionar maior segurança ao povo haitiano. E é por isso que estamos a fazer tudo o que podemos, juntamente com os nossos parceiros quenianos, para avançar nesse sentido..

As Nações Unidas aprovaram pela primeira vez a missão de segurança há sete meses para ajudar o Haiti, que tem sido devastado pela violência de gangues numa crise que, segundo a ONU, está a empurrar mais de um milhão de pessoas para a fome.

O destacamento foi prejudicado por uma série de atrasos, devido às objecções dos legisladores da oposição no Quénia e de um tribunal queniano. Agora, dizem as autoridades, os impedimentos legais foram eliminados para uma força de segurança de 2.500 membros, liderada por 1.000 agentes policiais do Quénia ao Haiti, onde vários gangues tomaram conta de grandes áreas da capital.

Mais de meia dúzia de outros países também se comprometeram a contribuir com pessoal por etapas. Entre eles estão Bahamas, Bangladesh, Barbados, Benin, Chade e Jamaica que também ofereceram pessoal voluntário para a força, segundo as Nações Unidas.